quinta-feira, 17 de outubro de 2019




 Salmonelose
  
Salmonella é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como um dos patógenos mais significativos em termos de impacto à saúde da população e que pode ser usado como indicador da qualidade dos alimentos. Sabe-se que possui duas espécies causadoras de doenças em humanos: S. enterica e S. bongori, sendo a Salmonella enterica, de maior relevância para a saúde pública, é composta por seis subespécies (S. enterica subsp. entérica, S. enterica subsp. salamae, S. enterica subsp. arizonae, S. enterica subsp. diarizonae, S. enterica subsp houtenae, S. enterica subsp. indica).
transmissão se dá com a ingestão de alimentos contaminados com fezes de animais. A bactéria é encontrada normalmente em animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas e até mesmo em animais domésticos, como cachorros e gatos. Dessa forma, qualquer alimento que venha desses animais ou que tenha entrado em contato com suas fezes podem ser consideradas vias de transmissão da Salmonella (Salmonellose).
De acordo RDC n° 12, 2001 – ANVISA a Salmonella deve estar ausente em toda a cadeia de produção dos alimentos, nas matérias-primas, nos equipamentos, nas mãos dos colaboradores, na água utilizada no processo, no produto final e na manipulação posterior dos alimentos produzidos.

Sintomas

Salmonella causa dois tipos de doença, dependendo do sorotipo: salmonelose não tifóide e febre tifoide.
Os sintomas da salmonelose não tifóide podem ser bastante desagradáveis, mas a doença geralmente é autolimitada entre pessoas saudáveis (embora possa levar à morte em alguns casos).
febre tifoide é mais grave e tem uma taxa de mortalidade maior que a salmonelose não tifoide.
A maioria dos casos de salmonelose não tifoide apresenta sintomas típicos de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA), como vômito, dores abdominais, febre e diarreia, que geralmente duram alguns dias e diminuem em uma semana.


Prevenção

Salmonella pode ser prevenida por meio da adoção de medidas de controle em todas as etapas da cadeia alimentar, desde a produção agrícola até o processamento, fabricação e preparação de alimentos, tanto em estabelecimentos comerciais quanto nas residências.
Em casa, as medidas preventivas para Salmonella são semelhantes àquelas usadas contra outras doenças transmitidas por alimentos, como:

ü  Cozinhar bem os alimentos (garantir que o alimento está cozido por dentro e por fora),
ü  Consumir apenas leite pasteurizado,
ü  Higienizar bem frutas, legumes e verduras,
ü  Higienizar mãos e equipamentos de manipulação de alimentos,
ü  Atentar para a contaminação cruzada, adotar as Boas Práticas de Fabricação


Referências
1.      OMS/Organização Mundial de Saúde. Controle de salmonelose: importância da higiene veterinária e dos produtos de origem animal. Série de Informes Técnicos, n. 774. 1988.
2.      ANVISA. Relatório de Pesquisa em Vigilância Sanitária de Alimentos – PREBAF. Brasília. 2008.
3.      FORSYTHE, S.J. Microbiologia da Segurança Alimentar. Porto Alegre. Artmed. 424 p. 2002.

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