O chocolate é o queridinho de muita gente, sua história remonta desde as antigas civilizações como a Olmeca, porém se popularizou com os astecas que costumavam utilizar o cacau como fonte para uma bebida sagrada, mais tarde já no século XIX, foi produzida a primeira barra de chocolate propriamente dito.
Então se você é fã deste alimento temos boas notícias, o chocolate amargo apresenta magnésio, cobre, ferro, manganês, além de potássio, zinco e selênio. Diversos estudos já relacionaram o chocolate amargo com propriedades benéficas ao organismo como a diminuição do apetite, melhora do metabolismo, sensação de bem estar, estabilização dos níveis de glicose (tornando menor a resistência à insulina), controle da pressão arterial, melhorando também os níveis de colesterol, além de ser rico em antioxidantes. Sendo que os chocolates amargos mais encontrados no mercado são os de 60 e 70%.
Já no ano de 2017, por meio de uma pesquisa do cientista chileno do projeto “Mela” do Imperial College of London, Santiago María Apud, o chocolate pode ser associado a probióticos tornando o consumo mais agradável, sendo que o consumo deve ser focalizado a necessidades bacterianas individuais, exigindo de estudos relativos ao paciente em questão, podendo evitar assim doenças intestinais que poderiam afetar seu sistema imunológico.
E mais recentemente estudos buscam correlacionar as estatísticas observadas pela Unuversidade College London, na Inglaterra, de que indivíduos consumidores de chocolate amargo apresentavam uma probabilidade 70% menor de desenvolver sintomas da depressão, e mesmo os amantes de sua versão mais doce ainda eram 25% menos propensos a relatar sintomas da depressão do que os que relatavam não ter o hábito de se alimentar de suas formas mais doces, porém tal correlação não foi observada significativamente em relação ao chocolate branco e ao leite.
Segundo a pesquisadora Sarah Jackson, líder do estudo, “Mais pesquisas são necessárias para esclarecer a direção da causalidade — pode ser que a depressão faça com que as pessoas percam o interesse em comer chocolate, ou pode haver outros fatores que tornam as pessoas menos propensas a comer chocolate amargo a ficarem deprimidas".
Outros trabalhos já relacionaram o chocolate a sensação de bom humor, além da sensação de felicidade, o que provavelmente se deve ao doce do cacau que notoriamente apresenta feniletilamina, neuromodulador importante para o equilíbrio emocional. Além de ser rico em flavanóides, substância associada as propriedades antioxidantes já citadas, que pode também colaborar para a prevenção da tristeza profunda. Não se sabe ainda o exato mecanismo de funcionamento ou o porquê de tais acontecimentos e segundo Jackson “Se for estabelecida uma relação causal que demonstra um efeito 'protetor' do consumo de chocolate sobre os sintomas depressivos, o mecanismo biológico precisará ser entendido para determinar o tipo e a quantidade de consumo de chocolate para ajudar na prevenção e no tratamento da depressão".
Após saber de todos esses benefícios deu até uma vontade de comer um chocolate, não?
Referências
