É do conhecimento de todos que principalmente em cidades grandes existem diversas pessoas em uma situação de extrema pobreza, o que faz com que precisem se alimentar de restos de comida que encontram no lixo, sobras de produtos vendidos em feiras e supermercado, estragadas e fora da validade, e até mesmo se alimentar de marmitas que alguns projetos beneficentes se disponibilizam a distribuir para pessoas nessas situações.
O que
é preocupante é que como essas pessoas se alimentam de coisas que encontram no
chão ou em lixos, é difícil que se saiba a procedência e higiene desses
alimentos. A ingestão de alimentos contaminados pode causar diversos problemas
de saúde como doenças parasitárias, intoxicações alimentares e até a morte em
alguns casos.
Além
da alimentação precária dessa população, também deve-se levar em conta a
quantidade escassa e de pouca qualidade da água que eles ingerem, o que também
pode levar a diversos problemas de saúde.
Seria
necessário para um controle mínimo da qualidade da alimentação dessas pessoas,
que fossem feitos testes microbiológicos das marmitas entregues para essas
populações, além de um controle nutricional para garantir qualidade e variedade
de fontes de micronutrientes nessas marmitas que são distribuídas.
Porém,
ainda assim com esse controle não seria possível controlar todas as doenças
infecciosas que esses moradores de rua adquirem, pois é impossível controlar
sua alimentação sempre e distribuir alimento controlado para todos.
Referências:
https://blog.brkambiental.com.br/saude-saneamento-basico/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/GBDIP001_total.pdf
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634788/2707
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