quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS: CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS.

Os óleos essenciais são considerados os agentes antimicrobianos mais importantes presentes em plantas, eles podem também apresentar atividade antioxidante e anti-inflamatória. Deste modo são uma importante fonte de compostos bioativos antimicrobianos e antioxidantes.

A International Standart Organization (ISO) define os óleos essenciais como: “Produtos obtidos de partes de plantas por meio de destilação. Estes óleos essenciais são líquidos hidrofóbicos de compostos aromáticos que são voláteis e oleosos e estão presentes em várias partes da planta, como galho, flor, folha, casca, semente e raiz. Os óleos essenciais têm frequentemente um odor agradável e por vezes um sabor característico. Tipicamente, são misturas altamente complexas, geralmente de centenas de compostos aromáticos individuais.”


Fonte: Google.

A ação mais importante do seu uso em alimentos é sua atividade antibacteriana frente a vários patógenos alimentares e sua oxidação lipídica. O uso de óleos essenciais em alimentos vem sendo muito estudado como uma possibilidade de substituição de conservantes químicos por aditivos alimentares naturais, objetivando aumentar o prazo de validade dos produtos priorizando a saúde do consumidor.

Estudos da atividade antibacteriana de óleos essenciais frente à patógenos de origem alimentar tem sido realizado, principalmente, in vitro e recentemente pela aplicação simultânea da bactéria e de óleos essenciais em produtos alimentícios.

Os óleos essenciais reconhecidos como seguros pela Food and Drug Administration (FDA) são:  Alecrim (Rosmarinus officinalis); Bergamota (Citrus bergamia); Baga de zimbro (Juniperus communis); Cassia (Cinnamomum cassia); Cal (Citrus aurantifolia); Camomila Romana (Anthemis nobilis); Canela (Cinnamomum zeylanicum); Cravo-da-Índia (Eugenia caryophyllata); Coentro (Coriandrum sativum) ; Cominho (Cuminum cyminum); Erva- cidreira (Cymbopogon flexuosus ); Erva-doce (Foeniculum vulgare); Gerânio (Pelargonium graveolens); Gengibre (Zingiber officinale); Hortelã-pimenta (Mentha piperita); Hortelã (Mentha spicata); Laranja azeda (Citrus aurantium); Laranja Selvagem (Citrus sinensis); Limão (Citrus limon); Manjericão (Ocimum basilicum); Manjerona (Origanum majorana); Melissa (Melissa officinalis); Orégano (Origanum vulgare); Pimenta preta (Piper nigrum); Sálvia (Salvia sclarea); Tangerina (Citrus reticulado); Toranja (Citrusparadisi ); Tomilho (Thymus vulgaris); Ylang Ylang (Cananga odorata).

Uma grande variedade de óleos essenciais têm sido aplicados em diversos materiais de embalagens de alimentos e filmes de revestimento como antimicrobianos e antioxidantes, mas também são usados diretamente no alimento, como por exemplo  nanoemulsões e nanoencapsulados.

 

REFERÊNCIAS:

CALO, Juliany Rivera et al. Essential oils as antimicrobials in food systems–A review. Food Control, v. 54, p. 111-119, 2015.

VALERIANO, C. et al. Atividade antimicrobiana de óleos essenciais em bactérias patogênicas de origem alimentar. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.1, p.57-67, 2012.

https://foodsafetybrazil.org/os-oleos-essenciais-sao-o-futuro-da-conservacao-de-alimentos/

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