domingo, 26 de novembro de 2017

Segurança e higiene alimentar em Food Trucks

Nos últimos anos, virou tendência no  Brasil o Food Truck, comidas gourmetizadas, rápido preparo, de boa qualidade. Mas a segurança dos alimentos comercializados deve ser observada, o mau armazenamento, má manipulação e higienização das mãos, pode levar a contaminação desses alimentos e provocar danos a saúde do consumidor.

Em 2016, o Jornal OGlobo, fez uma matéria relatando os problemas encontrados pela Proteste Associação de Consumidores, nos restaurantes sobre rodas presentes nos local. Haviam falhas de higiene, tanto do ambiente, quanto na preparação de alimento.
Na manipulação dos alimentos, foi observada a falta de higienização das mão, a falta de higiene foi comprovada através de análise de produtos, 35% haviam aeróbios mesófilos acima do limite seguro para consumo.
A legislação de âmbito nacional que regulamenta as boas práticas nos Food Trucks, é a mesma de restaurantes, a RDC 216 e RDC 49, para que garantam a elaboração de alimentos seguros, livres de contaminação. Assim como a atuação da Vigilância Sanitária nesses estabelecimentos, são os mesmos aplicados em restaurantes fixos, que se baseia no tripé: controle rigoroso de temperatura do alimento, principalmente os de origem animal; higiene do ambiente e do manipulador; e qualidade do alimento, da matéria-prima.
Dicas a serem observadas quando frequentar este tipo de estabelecimento:
  •  Observar se há alimentos expostos, fora de refrigeração 
  • Bancadas sujas
  • Higiene do local e de quem manipula os alimentos
  • Lavagem das mãos sempre que muda de atividade
  • Depósitos de lixo em quantidades suficientes e acondicionados de maneira adequada.


Para deconstruir essa imagem, os food trucks devem seguir a legislação, protegendo os clientes e sua empresa. Um dos maiores cuidados deve ser no armazenamento  com temperatura adequada.
Todos os ingredientes devem estar sinalizados com o local de origem e a data de produção e validade.
  • Todos os food trucks devem ter um termômetro próprio para aferição da temperatura dos alimentos.
  • O isopor é propício para proliferação de bactérias, não devendo ser usado como caixa térmica.
  • O gelo não pode ser caseiro, somente o industrializado pode ser utilizada
  • As lixeiras precisam ser abertas por pedal, para que o funcionário não precise tocar nela para abri-la
  • Todos os funcionários devem estar usando uniforme completo: calça, camisa e jaleco de cores claras, touca e sapatos fechados.
  • Não é obrigatório usar luva, mas é preciso ter uma pia com água corrente e sabonete neutro para que os funcionários possam lavar as mãos com frequência.
  • O papel toalha para secagem das mãos não pode ser reciclado
  • Os funcionários que entram e contato com o dinheiro, ou seja, os que ficam no caixa, não podem manipular os alimentos.

Seguindo essas normas, os estabelecimentos sobre rodas poderão garantir uma melhor  qualidade de seus produtos, e os clientes sentirão mais segurança nos alimentos que estão consumindo.
Referências
http://www .foodtrucksnobrasil.com/2015/09/27/seguranca-e-higiene-no-food-truck/
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/food-truck-uma-nova-tendencia,d128e6f7c633c410VgnVCM2000003c74010aRCRD
https://consultoradealimentos.com.br/boas-praticas/higiene-e-seguranca-alimentar-em-food-trucks/

https://oglobo.globo.com/economia/food-trucks-estudo-aponta-problemas-de-higiene-seguranca-19964441

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