quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Vibrio parahaemolyticus

 É uma bactéria gram negativa, encontrada na forma de bastonetes curvos, móveis por meio de flagelo polar, não esporogênico. Anaeróbio facultativo, e halofílico.
         Foi isolado pela primeira vez em 1951 no Japão, tendo como alimento suspeito as sardinhas pequenas, aferventadas e dessecadas, conhecidas como “shirasu”, esse fato resultou em 272 casos de doenças e 20 mortos.
         O meio ambiente marinho é seu habitat natural. Nos meses frios pode ser encontrado no lodo marinho; nos meses quentes são encontrados livremente na água do mar ou nos peixes e moluscos
           Período de incubação -  Entre 12 e 24 horas após a ingestão de alimentos contaminados, podendo, contudo os sintomas iniciarem em uma faixa de 4 a 30 horas.
          Modo de transmissão - ingestão de produtos do mar crus ou mal cozidos, ou por contaminação cruzada no preparo de alimentos ou pela higienização dos alimentos com água do mar.  A permanência em temperatura ambiente por um determinado período permite a multiplicação dos organismos no alimento na dose que causa a doença.

          Tratamento - hidratação oral ou endovenosa podendo requerer tratamento com antibióticos nos casos hospitalizados
   A prevenção desta intoxicação passa por cozimento adequado dos alimentos marinhos, refrigeração ou congelamento correto e sem interrupções dos alimentos marinhos crus; atenção às possibilidades de contaminação cruzadas; sempre que possível importar os alimentos marinhos crus de modo a poder controlar o seu tratamento térmico.
Hoje são reconhecidas por causar manifestações gastroentéricas após o consumo de pescados e moluscos mal cozidos. 
A duração da doença pode variar de 2 a 7 dias.                
É uma doença auto-limitada, geralmente leve ou moderada, embora alguns casos podem  requerer hospitalização, raramente pode ocorrer morte subsequentes à ocorrência de septicemia.    
               Sintomas da gastroenterite: Diarreia líquida, cólica abdominal, náusea, vômitos, dor de cabeça, febre, calafrios. 
        A proporção de cepas produtoras de gastrenterite varia de acordo com as condições geográficas e sazonais, sendo o ambiente marinho seu habitat natural, portanto a freqüência de isolamento é maior, nos meses de verão, quando podem ocorrer surtos ou casos esporádicos de gastrenterite, após consumo de água ou alimentos marinhos contaminados.

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