A infecção de Candida auris é resistente aos medicamentos existentes
atualmente e pode ser fatal, com índice de mortalidade de 59%, segundo o médico André
Mário Doi, patologista do setor de microbiologia do Hospital Albert Einstein.
Para ser infectado por esse fungo o paciente deve ter
passado por cirurgias recentes, esteja com o sistema imunológico comprometido, ou
que esteja fazendo uso de antibióticos e antifúngicos por muito tempo. O Candida
auris apresenta maior risco se afetar a corrente sanguínea. A transmissão desse
fungo ainda não é totalmente conhecida porém acredita-se que ele se espalha por
superfícies ou objetos e equipamentos contaminados.
Segundo a Anvisa como prevenção é necessário ressaltar a importância
da higienização das mãos, tanto dos profissionais de saúde como de
acompanhantes em ambientes de saúde, como também a correta higienização dos
alimentos ministrados aos pacientes ou dentro de seus próprios domicílios, já
que a má higienização pode contribuir para a disseminação do fungo Candida auris
aderir a diversas superfícies.
Esse caso vem preocupando muitos médicos e micro biólogos
pelo mundo. Por ser um fungo que sofreu um processo de especialização, surgiu
já na presença de vários antifúngicos e substancias antimicrobianas adquirindo
assim resistência a elas.
Até o momento o C.
auris já foi encontrado em mais de 20 países. No Brasil ainda não há
notificações, mas na Colômbia e Venezuela ele já foi detectado.
Referencias:
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