De
acordo com a legislação vigente, agrotóxicos são produtos e agentes de
processos físicos, químicos ou biológicos para uso no cultivo, armazenamento e
beneficiamento de produtos agrícolas, para alterar a
composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação de seres vivos
nocivos. Em decorrência deste uso, existem conseqüências negativas tanto
para a população como para o meio ambiente, dependendo da quantidade destes
componentes nos alimentos, podem ocasionar sérios problemas de saúde à
população e quanto ao ambiente, podem implicar em contaminações dos solos,
águas e como conseqüência disto, a morte dos seres vivos.
Dentre
as conseqüências do uso de agrotóxicos sobre a saúde humana estão dores de
cabeças intensa, irritações bucais, fraqueza, câimbras, insônia, aborto, perda
de memória, vômitos,diarréia,impotência e depressão.
Nas intoxicações crônicas, que aparecem após penetração repetida de pequenas
quantidades de agrotóxicos em um tempo mais prolongado, surgem problemas
respiratórios graves, alteração do funcionamento do fígado e dos rins, anormalidade
da produção de hormônios da tireóide, dos ovários e da próstata, incapacidade
de gerar filhos, malformação e problemas no desenvolvimento intelectual e físico das crianças, câncer etc.
Os
alimentos que mais contêm agrotóxicos geralmente possuem um ciclo de maturação
mais longo, sendo eles: pimentão, cenoura, morango, pepino, abacaxi, uva, mamão,
tomate, feijão e maçã, enfim são alimentos consumidos constantemente pela
população brasileira, ocasionando portanto, nos altos níveis de ingestão de
agrotóxicos.
Para evitar ou diminuir a ingestão de agrotóxicos são
necessárias medidas alimentares e higiênicas a fim de evitar os problemas
decorrentes a ingestão crônica dos compostos, como: dar preferências a frutas e
verduras da época, pois a quantidade de agrotóxicos são menores, ingerir e/ou
cultivar produtos orgânicos.
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