Características de Entamoeba
Esse protozoário, habitante do
intestino grosso humano, pertence ao sub-filo Sarcodina, tendo forma amebóide e locomovendo-se através
de pseudópodos. Várias amibas (Entamoeba histolytica, E.
coli, E. hatmanni, Endolimax
nana, Iodamoeba butschlii e Dientamoeba
fragilis) podem colonizar o cego e o cólon humano, no entanto
apenas E. histolytica é
patogénica para o Homem.
Biologia do parasito
Seu ciclo evolutivo é monoxênico, ou seja, a Entamoeba histolytica completa seu ciclo em apenas um hospedeiro, e o modo de infecção é fecal-oral, ou seja, o homem se infecta ao ingerir cistos presentes na água ou nos alimentos contaminados. O desencistamento ocorre na porção final do intestino delgado, liberando os trofozoítos que passam a viver como comensais e a reproduzir-se por divisão binária. Os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a parede intestinal, alimentando-se de células da mucosa e de hemácias. Em casos de infecção crônica podem invadir outros órgãos através da circulação sanguínea, especialmente ao fígado.
Seu ciclo evolutivo é monoxênico, ou seja, a Entamoeba histolytica completa seu ciclo em apenas um hospedeiro, e o modo de infecção é fecal-oral, ou seja, o homem se infecta ao ingerir cistos presentes na água ou nos alimentos contaminados. O desencistamento ocorre na porção final do intestino delgado, liberando os trofozoítos que passam a viver como comensais e a reproduzir-se por divisão binária. Os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a parede intestinal, alimentando-se de células da mucosa e de hemácias. Em casos de infecção crônica podem invadir outros órgãos através da circulação sanguínea, especialmente ao fígado.
Os trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma comensal reduzem o
seu metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística
ao seu redor, formando os cistos, que são eliminados através das fezes. Dentro
do cisto o parasito realiza divisão binária formando quatro novos indivíduos
que desencistam quando chegam ao intestino
de um novo hospedeiro. Os cistos podem permanecer viáveis fora do hospedeiro
por cerca de 20 dias, caso as condições de temperatura e umidade não sejam
adequadas, logo eles são as formas de resistência do parasito no ambiente.
Transmissão de Entamoeba
A
transmissão da infecção ocorre geralmente, por via fecal-oral, pela ingestão de
água ou de alimentos contaminados por cistos de Entamoeba.
Alimentos em que a presença de Entamoeba é mais frequente
A
amebiose é transmitida por contaminação fecal-oral essencialmente pelo consumo
de água e de alimentos crus (frutos e vegetais) contaminados com cistos de Entamoeba.
Principais sintomas de infecção por Entamoeba
Os
sintomas surgem após um período de incubação que pode durar entre 2, 3 dias até
1 a 4 semanas. Os sintomas são muito variados, podendo incluir diarreia, dores abdominais,
apendicite e abcessos no fígado, pulmões ou cérebro. No tratamento da amebiose
intestinal, o metronidazol ou o iodoquinol são as drogas de eleição.
Grupos de risco
Pode-se infectar todas as pessoas embora a evolução e as consequências da infecção
sejam mais graves em indivíduos imunodeprimidos.
Os pacientes infectados por HIV são extremamente sensíveis.
Diagnóstico
da doença e tratamento
Os casos humanos são diagnosticados através do
achado de cistos eliminados com as fezes; vários procedimentos de flutuação ou
sedimentação foram desenvolvidos para recuperar os cistos da matéria fecal;
lâminas coradas (incluindo anticorpo fluorescente) ajudam visualizar os cistos
isolados no exame microscópico. Recomenda-se coletar pelo menos 3 amostras de
fezes para o diagnóstico desse parasita. Em infecções pesadas, a forma móvel do
parasita (o trofozoíta) pode ser visto em fezes frescas. Os testes sorológicos
existem para infecções a longo prazo. É importante distinguir o cisto do E.
histolytica dos cistos de outros protozoários intestinais não patogênicos
através de sua morfologia. No tratamento da amebiose intestinal, o metronidazol ou o iodoquinol são as drogas de eleição. Para as doenças severas com complicações como abcessos, poderão exigir procedimentos
cirúrgicos.
Prevenção da contaminação
Para
o seu controlo na cadeia alimentar é necessário garantir práticas de higiene
rigorosas na manipulação de alimentos, minimizar a disseminação de cistos ao
nível da produção primária e no tratamento dos resíduos humanos.
É
ainda importante evitar o consumo de água (ou de gelo) não tratada e de
alimentos crus potencialmente contaminados em zonas endêmicas. Em água, os
cistos são destruídos pela adição de cloro ou de iodo.
Referências:
http://www.waterpathogens.org/book/entamoeba-histolytica
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