Os óleos essenciais são considerados os agentes antimicrobianos mais importantes presentes em plantas, eles podem também apresentar atividade antioxidante e anti-inflamatória. Deste modo são uma importante fonte de compostos bioativos antimicrobianos e antioxidantes.
A International Standart
Organization (ISO) define os óleos essenciais como: “Produtos
obtidos de partes de plantas por meio de destilação. Estes óleos essenciais são
líquidos hidrofóbicos de compostos aromáticos que são voláteis e oleosos e
estão presentes em várias partes da planta, como galho, flor, folha, casca,
semente e raiz. Os óleos essenciais têm frequentemente um odor agradável e por
vezes um sabor característico. Tipicamente, são misturas altamente complexas,
geralmente de centenas de compostos aromáticos individuais.”
A ação mais importante do seu uso em alimentos é sua atividade
antibacteriana frente a vários patógenos alimentares e sua oxidação lipídica.
O uso de óleos essenciais em
alimentos vem sendo muito estudado como uma possibilidade de substituição de conservantes
químicos por aditivos alimentares
naturais, objetivando aumentar o prazo de validade dos produtos priorizando a saúde
do consumidor.
Estudos da
atividade antibacteriana de óleos essenciais frente à patógenos de origem
alimentar tem sido realizado, principalmente, in vitro e recentemente pela
aplicação simultânea da bactéria e de óleos essenciais em produtos alimentícios.
Os óleos essenciais reconhecidos
como seguros pela Food and Drug
Administration (FDA) são: Alecrim (Rosmarinus officinalis); Bergamota
(Citrus bergamia); Baga de zimbro (Juniperus communis); Cassia (Cinnamomum
cassia); Cal (Citrus aurantifolia); Camomila Romana (Anthemis
nobilis); Canela (Cinnamomum zeylanicum); Cravo-da-Índia (Eugenia
caryophyllata); Coentro (Coriandrum sativum) ; Cominho (Cuminum
cyminum); Erva- cidreira (Cymbopogon flexuosus ); Erva-doce
(Foeniculum vulgare); Gerânio (Pelargonium graveolens); Gengibre
(Zingiber officinale); Hortelã-pimenta (Mentha piperita); Hortelã (Mentha
spicata); Laranja azeda (Citrus aurantium); Laranja Selvagem (Citrus
sinensis); Limão (Citrus limon); Manjericão (Ocimum basilicum);
Manjerona (Origanum majorana); Melissa (Melissa officinalis); Orégano
(Origanum vulgare); Pimenta preta (Piper nigrum); Sálvia (Salvia
sclarea); Tangerina (Citrus reticulado); Toranja (CitrusX paradisi );
Tomilho (Thymus vulgaris); Ylang Ylang (Cananga odorata).
Uma grande variedade de óleos essenciais têm sido aplicados em diversos
materiais de embalagens de alimentos e filmes de revestimento como
antimicrobianos e antioxidantes, mas também são usados diretamente no alimento,
como por exemplo nanoemulsões e nanoencapsulados.
REFERÊNCIAS:
CALO, Juliany Rivera et al. Essential
oils as antimicrobials in food systems–A review. Food Control, v.
54, p. 111-119, 2015.
VALERIANO,
C. et al. Atividade antimicrobiana de óleos essenciais em bactérias patogênicas
de origem alimentar. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.14, n.1, p.57-67, 2012.
https://foodsafetybrazil.org/os-oleos-essenciais-sao-o-futuro-da-conservacao-de-alimentos/
Nenhum comentário:
Postar um comentário