Um estudo desenvolvido pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) com a finalidade de avaliar os efeitos causados por bioativos vegetais quando associados às nanopartículas metálicas e biogênicas teve como resultado preliminar a eliminação de bactérias, superbactérias, fungos e vírus por meio de nanopartículas sintetizadas através da ação de organismos vivos.
O intuito da pesquisa é conseguir alcançar um nível de atividade
biológica natural como alternativa aos produtos sintéticos disponíveis no
mercado de defensivos agrícolas nos dias de hoje. Foram realizados testes in
vitro, os quais já foram possíveis comprovar a ação do produto. Na etapa
seguinte, os pesquisadores pretendem avaliar a capacidade dessas nanopartículas
inativar vírus, incluindo o Sars-CoV-2, vírus que causou a atual pandemia de
Covid-19.
Como exemplo, a professora Fabiana
menciona o triclosan, um agente bactericida banido tanto nos Estados Unidos quanto
nos países da Europa, e que continua sendo muito utilizado no Brasil como
antisséptico e conservante em cosméticos e fármacos. “A nanopartícula pode
substituir esse composto químico antimicrobiano, presente em medicamentos,
sabonetes, desodorantes e cremes dentais”, sugere.
A equipe de pesquisa é composta pela
estudante de pós-doutorado Juliana Moço Correa e pelas estudantes de mestrado
Joelma Marques Batista, Débora Marina Bandeira e Larissa Valéria Lakoiski, além
de duas alunas de Iniciação Científica do curso de graduação em Ciências
Biológicas. Além dessas, também integram o estudo os pesquisadores Gerson
Nakazato e Renata Katsuko Takayama Kobayash, do Centro de Ciências Biológicas
da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que atuam no Laboratório de
Bacteriologia Básica e Aplicada do Departamento de Microbiologia.
Por conseguinte, ela ainda aponta a possibilidade de, futuramente, substituir substâncias nocivas à saúde humana em vários produtos da indústria. Além disso, tanto o processo quanto o produto já estão com patente registrada pelo INPI, Instituto Nacional da Propriedade Industrial, no Ministério da Economia.
Referências Bibliográficas:
https://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=112326
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