sexta-feira, 21 de outubro de 2022

PF, MPF e MAPA realizam operação contra fraudes na produção e comercialização de laticínios

  


     Empresários são investigados por fabricarem e comercializarem manteiga adulterada com a adição de gordura vegetal.

    Varginha /MG- A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA deflagraram na manhã desta quinta-feira, 20/10/22, a Operação “Alcanos”. A ação visa a apurar fraudes no registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF) e a fabricação e comercialização de manteiga adulterada com o uso de gordura vegetal em substituição ao creme de leite.

    Estão sendo cumpridos 2 mandados de prisão temporária e 7 de busca e apreensão nos municípios mineiros de Pouso Alto e Itamonte e nas cidades de Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, em São Paulo. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Subseção Judiciária Federal de Pouso Alegre.

    Investigações constataram adulteração com o uso de gordura vegetal; ácido sórbico/sorbato e a presença de coliformes totais e fecais. 

    Descobriu-se que o laticínio em questão, somente no primeiro semestre de 2022, adquiriu dois milhões, trezentos e noventa e quatro mil e oitocentos reais em produtos destinados a adulteração de manteiga, o que representa a aquisição de 9.625 caixas de gordura vegetal. 

    Os ganhos irregulares com a falsificação foram estimados em aproximadamente R$ 12.390.338,48, calculados sobre as vendas dos anos de 2021 e 2022 até 1º de julho. 

    A Polícia Federal identificou que dois dos sócios do laticínio investigado cometeram o crime de ameaça contra um fiscal do MAPA. Contra eles, a Justiça Federal expediu mandados de prisão temporária. 

    Além das medidas de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou também o sequestro de bens, no valor de R$ 12.390.338,48. 

    O nome “Alcanos” é uma referência à hidrogenação, reação química utilizada na produção de margarina, e que dá origem a um alcano.

    Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios (art. 272, §1º-A, CP); invólucro ou recipiente com falsa indicação (art. 275, CP) e falsificação de selo ou sinal público (art. 296, §1º, incisos I e II, CP), além de amaça no curso do processo (art. 344, CP) e, se condenados, poderão cumprir até 24 anos de reclusão além de multa. 

Fontes:

<https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2022/10/pf-mpf-e-mapa-combatem-fraudes-na-producao-e-comercializacao-de-laticinios>

<https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2022/10/20/pf-mpf-e-mapa-faz-operacao-contra-fraude-na-producao-e-comercializacao-de-manteiga-adulterada-em-mg-e-sp.ghtml#>


sexta-feira, 13 de maio de 2022

EUA passa por grande escassez de fórmula infantil devido a contaminação em fábricas mal fiscalizadas

Fórmulas Similac produzidas pela Abbott Nutrition

    Uma situação complicada está deixando pais de bebês nos E.U.A. desesperados. É a polêmica da recente contaminação de recém nascidos por fórmula infantil, ou leite artificial em pó. Devido a isso, inúmeros lotes tiveram que passar por recall. Problemas na cadeia de fornecimento deixam prateleiras vazias e obrigam famílias a racionar alimento dos filhos. 

    A polêmica começou após a notificação da contaminação de quatro bebês no país, dois dos quais chegaram a falecer devido à infecção bacteriana. Isso causou um recall em massa dos produtos da marca (Abbott Nutrition), além do fechamento da fábrica em Michigan, origem da contaminação. Em San Antônio, 56% do volume normal do produto havia esgotado, segundo Datasembly. 

    A Food and Drug Administration em uma publicação afirma que o provável microrganismo responsável pelas infecções é a bactéria Cronobacter sakazakii, uma bactéria petogênica oportunista Gram-negativa, em forma de bastonete e xerotolerante (capaz de viver em ambientes muito secos, como fórmuas desidratadas em pó). Pode causar quadros como infecção urinária e meningite.

    Relatórios indicam que o gerenciamento da Abbott Nutrition se recusou por anos a reparar máquinas das fábricas que estavam estragadas, gerando vazamentos que facilitaram o crescimento de bactérias. Alguns internautas relacionam este ocorrido e outros de mesma natureza ao desmonte da FDA (Food and Drug Administration) por políticos ao longo dos anos, gerando problemas na fiscalização. Essa é a maior agência reguladora de alimentos e medicamentos nos EUA.

    Aqui no Brasil, a Anvisa comunicou em março que fez o recolhimento de fórmulas infantis das marcas Human Milk Fortifier, Similac PM 60/40, Similac, Alimentum e EleCare. Os produtos têm um número de vários dígitos na parte inferior da embalagem, começando com os dois primeiros dígitos entre 22 e 37, contendo K8, SH ou Z2, e têm como data de validade 1º de abril de 2022 ou data posterior.

Fontes: 

Former employee blows whistle on baby formula production plant tied to outbreak | Food Safety News

Fórmulas para bebês estão 'sumindo' dos mercados nos EUA; entenda escassez e plano de abastecimento | Economia | G1 (globo.com)

Escassez de fórmula infantil nos EUA deixa pais desesperados - 11/05/2022 - Mundo - Folha (uol.com.br)

Anvisa alerta sobre recolhimento de fórmulas infantis das marcas Human Milk Fortifier, Similac PM 60/40, Similac, Alimentum e EleCare — Português (Brasil) (www.gov.br)

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Resistência Bacteriana

  A resistência bacteriana é a habilidade das bactérias em suportar alguns antibióticos, isso se dá por meio de mecanismos que foram aperfeiçoados ao longo do tempo, e podem ocorrer por uso inadequado de antimicrobianos. Com isso o antibiótico empregado no tratamento passa a não ter mais efeito, fazendo com que a eliminação da infecção se torne difícil podendo até ter um agravamento do caso. Pensando no grande uso de antibióticos em animais, a USP de São Carlos desenvolveu um estudo onde analisa a microbiota intestinal para ver a relação do uso de antibióticos na pecuária com a resistência bacteriana. 

Fonte: Google imagens


Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos analisou a composição genética da flora intestinal de pessoas com diferentes tipos de alimentação, por meio de inteligência artificial e aprendizado de máquina. Os dados analisados são da era pré-industrial até atualmente, com base nos resultados observou-se que há uma maior quantidade de bactérias com genes resistentes a antibióticos em consumidores de carnes industriais de larga escala para consumo. Essa análise se deu tanto para dietas onívoras, que fazem consumos variados, quanto para cetogênica, com limitação de carboidratos e abundante consumo de proteína e gordura. A pesquisa promove um sinal para o uso de antibióticos na pecuária como meio para o aparecimento de superbactérias, que são capazes de superar o tratamento mesmo com o uso de variados antibióticos em extensa quantidade. 

O estudante de doutorado da ICMC, Leipzig University e, autor da pesquisa Jonas Coelho Kasmanas explicou que se empenhou em observar a ação da alimentação para com o microbioma intestinal, que é composto pelo conjunto de microrganismos que estão ali presentes, segundo o mesmo o microbioma intestinal humano é muito rico e está diretamente ligado a nossa saúde. Um dos objetivos da pesquisa é observar se há possibilidade de mexer a estrutura dos genes específicos investigados e com isso melhorar a saúde das pessoas, com viés diagnóstico e terapêutico. 


Fonte: Google Imagens


Os resultados apresentados no estudo ainda são preliminares, contudo, é viável extrair importantes conclusões para como é realizada a produção alimentar, como em relação a agropecuária e o uso exacerbado de antibióticos e na agricultura com o pesticida e a maior resistência dos microrganismos. O autor frisa que a resistência microbiana já é uma questão de saúde pública relevante, pois, em um estudo publicado pela revista  The Lancet mostrou que só em 2019 cerca de 1,2 milhão de pessoas morreram por superbactérias e nada for feito para sanar o problema, estima-se que em 2050 cerca de 10 milhões de mortes irão ocorrer, superando assim algumas doenças como o câncer, sendo assim chamada por alguns especialistas como a pandemia das superbactérias.



Fontes:

Portal da USP 

<https://jornal.usp.br/ciencias/analise-da-microbiota-intestinal-sugere-que-antibioticos-na-agropecuaria-intensificam-resistencia-bacteriana%E2%80%8B/#:~:text=A%20pesquisa%20acende%20o%20alerta,quantidade%20e%20variedade%20de%20antibióticos.> 

 

Tua Saúde <https://www.tuasaude.com/resistencia-bacteriana/


quarta-feira, 13 de abril de 2022

Chocolate contaminado com Salmonella sp. resulta em surto de salmonelose no Reino Unido

 

Foto: Kinder ovo surprise. Fonte: Metrópoles


Na última semana, noticiou-se nos veículos de imprensa que um potencial surto de salmonelose estava em curso no Reino Unido, após o adoecimento de  57 pessoas, sendo 77% crianças de até 5 anos, possivelmente devido à contaminação por Salmonella sp. na fábrica situada na  Bélgica.

Trata-se do Kinder ovo surprise, o famoso ovo de chocolate, também disponível no mercado brasileiro, produzido pela empresa Ferrero. Por conta da série de ocorrências relatadas, a Food Standards Agency (FSA), agência reguladora do Reino Unido, recomendou que os consumidores evitassem o consumo do produto com o prazo de validade entre 11 de julho de 2022 e 7 de outubro de 2022.

Concomitantemente, a Ferrero cessou as atividades da fábrica na Bélgica  até que todas as investigações sejam realizadas e todas as medidas corretivas, tomadas. Além disso, realizou-se o recall dos lotes suspeitos de contaminação, que por sua vez parecem ter chegado a outros países europeus como a Irlanda, França, Suécia, Holanda e Alemanha, onde outros casos suspeitos de toxinfecção alimentar foram registrados. Vale destacar que nenhuma das pessoas adoecidas chegaram a óbito até o momento.

A salmonelose é uma doença transmitida por alimentos (DTA) e tem como agente causador as bactérias Salmonella spp., gram-negativa da família Enterobacteriaceae sendo que duas espécies são as causadoras de doenças em humanos, a S. enterica e S. bongori, sendo que dessas, existe uma ampla diversidade de subespécies patogênicas para humanos.

O quadro mais comum decorrente da salmonelose é caracterizado pela  gastroenterite, o que inclui sintomas como a diarréia, febre, vômito, dor abdominal, perda de apetite, calafrios e mal estar geral. Na maioria dos casos o tratamento limita-se a amenizar os sintomas, uma vez que é uma doença autolimitada, isto é, o organismo imunologicamente saudável é capaz de lidar com a bactéria, de forma que os sintomas duram cerca de 7 dias até a recuperação plena do indivíduo. Já para os grupos de pessoas mais vulneráveis, como os imunodeprimidos, idosos e crianças, o quadro é, via de regra, mais severo e pode necessitar de auxílio de antibióticos.

O quadro mais grave causado principalmente pela Salmonella enterica sorotipo Typhi, é a febre tifóide, que possui sintomas semelhantes à salmonelose comum, como febre alta, dor de cabeça, mal estar, perda de apetite, retardamento do ritmo cardíaco, aumento do volume do baço, manchas rosadas no tronco, prisão de ventre ou diarréia e tosse seca. No caso da febre tifóide o tratamento é feito com antibióticos, mediante prescrição médica, acompanhado da administração de fluídos para manter o organismo hidratado, pois trata-se de uma forma mais agressiva que pode resultar na perfuração intestinal e potencial quadro de sepse, com alta taxa de mortalidade.

Em todos os casos, para que os surtos de doenças causadas por alimentos diminuam, é fundamental que haja políticas públicas assertivas para a implantação e melhoramento constante das condições de saneamento básico das populações, uma vez que trata-se de doenças causadas principalmente pela ingestão de água e alimentos contaminados. Sendo assim, por se tratar de uma bactéria que pode ser encontrada em diversos animais e plantas que consumimos, é evidente que todas as etapas da produção de alimentos deve ser bem controlada e monitorada, minimizando assim as chances de ocorrência de novos surtos como suspeita-se que ocorreu no Reino Unido na última semana.


Referências

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/f/febre-tifoide-1#:~:text=A%20Febre%20Tifoide%20é%20uma,básico%2C%20higiene%20pessoal%20e%20ambiental.

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_diagnostico_laboratorial_salmonella_spp.pdf

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/salmonella-salmonelose

https://www.metropoles.com/mundo/saude-int/mae-relata-agonia-de-crianca-envenenada-por-ovo-kinder-olhar-vazio

https://www.metropoles.com/mundo/chocolate-kinder-e-recolhido-no-reino-unido-por-medo-de-salmonella


quinta-feira, 10 de março de 2022

 

CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS NAS PADARIAS



É notável que atualmente as boas práticas na manipulação dos alimentos é algo que vem gerando preocupação na sociedade e com o avanço e a modernização da sociedade, foi se tornando cada vez mais necessário melhorar esse processo para a sobrevivência do ser humano. O processo a ser realizado e a matéria-prima que será utilizada é de grande importância para que se obtenha um produto de qualidade e condições sanitárias corretas, higiênicas e seguro para o consumidor.                                                                                                                                                                                      É de grande persistência a relação entre os microrganismos e as doenças alimentares, devido a forma que os alimentos são manipulados, armazenados, sendo necessário pesquisas com ênfase em saúde e boas práticas de manipulação de alimentos para a manutenção da qualidade dos produtos que serão oferecidos ao usuário.    

Uma panificadora é uma empresa que produz e vende pães e produtos de confeitaria, se espalharam pelo o Brasil após a colonização, quando portugueses e espanhóis trouxeram hábitos alimentares da Europa. No Brasil o consumo de pães aumentou nos últimos anos, inclusive com a adesão de produtos elaborados com outras matérias-primas, como a mandioca e milho. Sendo o consumo de pães dos brasileiros cerca de 32,61 kg pães/ano, valor que só se amplia com o aumento da renda, tornando a panificação um dos seis principais ramos industriais do país, com 36% de participação na indústria dos produtos alimentícios, onde cerca de 76% dos brasileiros comem pão no café da manhã e 98% comem outros produtos panificados.

Um dos principais impasses encontrados nos panificados, é devido as práticas inadequadas e condições precárias nas condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, aliado ao tempo prolongado de armazenamento do trigo, bem como dos produtos processados, contribuindo assim para que esses alimentos sejam contaminados facilmente. Podendo ser encontrados riscos como agentes biológicos, químicos ou físicos, ou condição do alimento, com potencial de causar um efeito adverso à saúde do consumidor.

Dentre os microrganismo que podem ser encontrados nesse ambiente, podem ser citadas as bactérias, sendo um exemplo o Staphylococcus aureus que pode estar presente no nariz, na boca e também na pele infectada. Por isso, é bastante frequente encontrá-las em produtos que são manipulados, como os produtos de confeitaria; quando os próprios funcionários não tomam cuidados com a higiene. Muitas bactérias produzem toxinas (como a do botulismo) que são como venenos. Outra bactéria patogênica que é normalmente encontrada nos produtos de panificação é o Bacillus cereus, que produz esporos resistentes ao calor (motivo pelo qual não são destruídos ao se cozinhar ou assar os alimentos).

Os bolores e os fungos, são microrganismos filamentosos parecidos com fios de algodão, muitos produzem toxinas, chamadas micotoxinas, consideradas perigos químicos pelo efeito acumulativo no organismo e que podem causar problemas graves à saúde do consumidor. Os bolores podem ser vistos na superfície dos alimentos mofados, mas seus filamentos se desenvolvem formando uma enorme rede por todo o interior do alimento. Já as leveduras ou fermentos não trazem riscos para quem os consome, pois não provocam problemas à saúde, porém prejudicam à qualidade do produto, além de representar um custo, pois o produto deve ser descartado.

Esses perigos biológicos podem ser evitados e controlados das seguintes maneiras: trabalhando com matérias-primas, ingredientes e embalagens de boa qualidade, com a devida procedência; controlando as pragas e a qualidade da água; tendo comportamento e higiene pessoal adequados; mantendo as instalações, equipamentos e utensílios higienizados, tendo um cuidado especial com aqueles que entram em contato direto com o alimento, evitando que os alimentos fiquem expostos por muito tempo em temperatura ambiente.

Outra maneira é eliminando ou reduzindo o número dos microorganimos, assando corretamente o pão ou cozinhando corretamente os alimentos, só são eliminadas as células vegetativas dos microrganismos; os esporos só são destruídos a temperaturas superiores a 100ºC; deve-se higienizar corretamente os utensílios e equipamentos, superfícies das bancadas e as mãos; além de ser necessário a higienizando correta das frutas e outros ingredientes vegetais usados crus.

O primeiro passo para controlar as contaminações (biológicas, químicas e físicas) é a implantação das Boas Práticas, que são regras na produção de alimentos que, quando praticadas, ajudam a prevenir as contaminações. Portanto, as condições das Boas Práticas devem ser realizadas pelas panificadoras, independente do seu porte, pois é uma obrigação legal, ou seja: existem legislações que estabelecem esta obrigatoriedade.

Portanto, faz-se necessário a realização de cursos de capacitação para os trabalhadores das panificadoras, para que possam adquirir conhecimentos básicos sobre os riscos microbianos, higiene pessoal e do ambiente de trabalho, causados ​​pela conservação e processamento inadequado dos alimentos. Além disso, a estrutura física dos estabelecimentos estudados deve ser adaptada e padronizada conforme preconiza a legislação vigente, devendo os órgãos fiscalizadores tomar rigorosamente as precauções necessárias, como interdições, suspensões ou recolhimentos de produtos, para evitar o risco de contaminação dos alimentos, bem como como a segurança dos funcionários e consumidores  

REFERÊNCIAS:    

                                                                                                                                        

ALMEIDA, Angell Angelo Mendes; COUTINHO, Diógenes José Gusmão. Condições higiênicos-sanitárias nas áreas de produção em padarias da região metropolitana de Recife-PE. Brazilian Journal Of Development, [S.L.], v. 5, n. 12, p. 32611-32617, 2019. Brazilian Journal of Development. http://dx.doi.org/10.34117/bjdv5n12-325.

MACIEL, Amanda Rodrigues; OLIVEIRA, Judah Bem-Hur dos Santos Guedes de; MEIRELES, Natalia Mayza Silva; SILVA, Laira Lima da; NASCIMENTO, Otiniel Moreira do; SILVA, Bruna Almeida da. Verificação das boas práticas de fabricação em panificadoras da cidade de Marabá, Pará, Brasil. Scientia Plena, [S.L.], v. 12, n. 6, p. 1-5, 27 maio 2016. Associacao Sergipana de Ciencia. http://dx.doi.org/10.14808/sci.plena.2016.069929.

Panificação PAS. Brasil. BOAS PRÁTICAS NA PANIFICAÇÃO E NA CONFEITARIA – DA PRODUÇÃO AO PONTO DE VENDA. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Associação Brasileira da Indústria de Panificação. Instituto Tecnológico da Panificação e Confeitaria. Brasília - DF, 2015



 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 3 de março de 2022

Doenças infecciosas e alimentação dos moradores de rua

            É do conhecimento de todos que principalmente em cidades grandes existem diversas pessoas em uma situação de extrema pobreza, o que faz com que precisem se alimentar de restos de comida que encontram no lixo, sobras de produtos vendidos em feiras e supermercado, estragadas e fora da validade, e até mesmo se alimentar de marmitas que alguns projetos beneficentes se disponibilizam a distribuir para pessoas nessas situações.

            O que é preocupante é que como essas pessoas se alimentam de coisas que encontram no chão ou em lixos, é difícil que se saiba a procedência e higiene desses alimentos. A ingestão de alimentos contaminados pode causar diversos problemas de saúde como doenças parasitárias, intoxicações alimentares e até a morte em alguns casos.

            Além da alimentação precária dessa população, também deve-se levar em conta a quantidade escassa e de pouca qualidade da água que eles ingerem, o que também pode levar a diversos problemas de saúde.

            Seria necessário para um controle mínimo da qualidade da alimentação dessas pessoas, que fossem feitos testes microbiológicos das marmitas entregues para essas populações, além de um controle nutricional para garantir qualidade e variedade de fontes de micronutrientes nessas marmitas que são distribuídas.

Fonte: Google.

            Porém, ainda assim com esse controle não seria possível controlar todas as doenças infecciosas que esses moradores de rua adquirem, pois é impossível controlar sua alimentação sempre e distribuir alimento controlado para todos.

Referências:

Foto: https://www.google.com/search?q=moradores+de+rua+comendo+lixo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjn0fqVpKv2AhXUr5UCHWN3CBoQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=657&dpr=1#imgrc=_bloQy_TYB3bNM

https://blog.brkambiental.com.br/saude-saneamento-basico/

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/GBDIP001_total.pdf

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634788/2707

quarta-feira, 2 de março de 2022

Lavar os ovos antes de armazená-los na geladeira?

 Certamente uma dos questionamentos mais frequentes na cozinha dos brasileiros. É necessário lavar os ovos antes de colocá-los na geladeira? Essa dúvida ocorre pois temos o hábito de higienizar diversos produtos antes de armazená-los.

Por mais que possa parecer correto e higiênico, e que por isso muitas pessoas ainda o façam, saiba que lavar os ovos antes de armazená-los é uma prática errada! O ovo tem uma fina película externa que o protege da invasão por microrganismos, a exemplo das bactérias.

Fonte: Google.

Assim, o ovo pode ter um maior tempo de conservação e a lavagem só deve ser feita no momento do consumo. Entretanto, a limpeza na hora de utilizá-lo deve ser rápida e em água corrente, visto que o produto é capaz de absorver água e impurezas.

Além disso, lembre-se de não utilizar buchas ou panos, independente de estarem secos ou úmidos. Isso porque esses materiais retiram a película externa do ovo, deixando-o exposto ao ataque por microrganismos.

Portanto, o mais recomendado é passar apenas um papel toalha seco na casca do ovo para retirar sujeiras maiores, antes de levá-lo para a geladeira. Fora isso, não utilize nenhum produto químico, como álcool, água sanitária ou desinfetante.

Caso contrário, se você mesmo assim optar por higienizar o ovo antes do consumo, este alimento pode ser acometido por bactérias, como a famosa Salmonella. Assim, o ovo pode acabar sendo um “veículo” do microrganismo causador de doenças aos seres humanos.

Após passar o papel toalha seco na casca de cada ovo, o ideal é que você retire da embalagem original os coloque em um recipiente limpo e os acondicione em geladeira. Entretanto, ele não pode sofrer mudanças bruscas de temperatura, e por isso não deve ser armazenado na porta do refrigerador, devido ao ato de abrir e fechar o equipamento.

Então, a orientação correta é que você adicione os ovos em uma vasilha, armazene no fundo da geladeira e retire apenas quando for utilizar.

 


Referência:

https://escolaeducacao.com.br/precisa-lavar-os-ovos-antes-de-colocar-na-geladeira/