
É um enteropatógeno
invasivo de humanos que provoca uma série de sintomas clínicos intestinais e
extra-intestinais que variam desde uma gastrenterite branda a uma linfadenite
mesentérica que mimetiza apendicite e em casos raros pode evoluir para uma
septicemia.

No Brasil, a maioria das
infecções por Y. enterocolitica estão
sob a forma de diarreia, embora outras manifestações clínicas também sejam
apresentadas, quase sempre associadas à diarreia, como anemia falciforme,
pneumonia, adenopatia, manifestações cutâneas, artrite e talassemia mas em
frequência muito baixa.
As principais medidas de
prevenção das infecções por Y.
enterocolitica incluem:
- Evitar o consumo de carnes cruas ou mal cozidas e leite não pasteurizado;
- Correta lavagem das mãos para os preparadores de alimentos, especialmente ao manipular carne de porco;
- Não permitir contaminação cruzada;
- Ingerir água potável;
- No abate de suínos, deve-se remover a cabeça e o pescoço para evitar a contaminação da carne pela faringe que é altamente colonizada pelo patógeno.
- Devido a sua capacidade de se multiplicar sob condições de refrigeração e microaerofilia, aumenta-se o risco de adquirir a infecção quando carnes armazenadas em embalagens plásticas à vácuo são consumidas mal cozidas.
- Proteção dos alimentos e da água contra roedores e outros animais para evitar a contaminação fecal;

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